Apesar da queda, as dívidas ainda atingem parte considerável da população do país.
Após 13 meses seguidos em crescimento, o endividamento das famílias brasileiras finalmente diminuiu em janeiro.
Os dados divulgados nesta segunda-feira (7) são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e demonstraram que no mês passado houve o recuo de 0,2 ponto percentual dos endividados do país.
A última redução do índice aconteceu no final de 2020, com redução superior a janeiro deste ano, de 0,5 ponto percentual e o endividamento atingia cerca de 66% das famílias.
O estudo atual mostra que apesar da redução, 76% dos brasileiros possuem alguma dívida pendente, número consideravelmente maior que o observado em 2020.
Segundo especialistas, a queda do índice pode ser atribuída à alta nos juros, reduzindo o avanço da contratação de novas dívidas, e também ao pagamento do 13º salário no final de 2021, ajudando a população a acertar suas contas.
Outro fator que influenciou e deve continuar impactando nas decisões de consumo e na economia ao longo de todo ano é a instabilidade política, intensificada por ser ano de eleição presidencial.
O vilão das dívidas
A análise ainda indica que o alto número de famílias endividadas é significativo, sendo que 10,1% estão muito endividados e não têm como pagar os débitos.
Dos outros entrevistados, 26,4% estão “mais ou menos” endividadas e 60% possuem poucas coisas pendentes.
Avaliando as linhas de crédito, dentro todas as modalidades, o cartão de crédito é considerado o principal “vilão” das dívidas da população, responsável sozinho por mais de 80% de todas as dívidas.
Fonte: Contábeis.
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