Com a implementação da quarta e última fase do open banking, o sistema evolui para o open finance, agregando novos serviços.
Na última quarta-feira (15) começou a valer a quarta e última fase de implementação do open banking, sistema que permite o compartilhamento de dados financeiros, supervisionado pelo Banco Central.
Com a conclusão dessa etapa, entra em vigor o open finance, uma evolução do open banking. O novo sistema tem o objetivo de ampliar o compartilhamento de dados para outros setores, como seguradoras, corretoras de investimentos, câmbio e previdência. "Com o avanço para o open finance, poderemos ver ofertas mais vantajosas de seguros, ou opções de carteira de investimento mais customizadas para cada brasileiro”, explica Victoria Amato, CBO da Quanto, empresa de tecnologia especializada em open banking.
Open banking e finance
Enquanto o open banking promove mudanças no sistema bancário, impactando principalmente bancos e fintechs, o open finance amplifica isso para o sistema financeiro como um todo, levando esse novo fluxo de dados para outras empresas participantes do open banking, como as corretoras.
"Os brasileiros se tornarão realmente donos dos seus dados não só bancários, mas também para obter outros tipos de produtos mais personalizados e com taxas mais justas. Ambas iniciativas do Banco Central buscam ampliar a competitividade entre empresas e diminuir a assimetria da informação entre instituições. Quem ganha é o brasileiro”, completa Amato.
Implementação
A implementação será gradativa de acordo com as datas abaixo:
A partir de 15/12/21 - Dados de produtos e serviços de seguros, investimentos, câmbio, entre outros, disponibilizados pelas instituições participantes;
A partir de 31/05/22 - Dados transacionais referentes aos serviços acima, mediante prévia autorização do cliente.
Fonte: Contábeis.
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