Aumento de custos, falta de clientes e dívidas com empréstimos têm impactado no faturamento das empresas.
Os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus ainda não foi totalmente superada nos negócios.
Em uma pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 60% dos empresários afirmam que o faturamento ainda é menor que no período anterior ao da pandemia.
Em média, a queda é de 23%. O principal vilão, para 50% dos empresários, é o aumento dos custos (insumos, combustível, energia), seguido da falta de clientes (21%) e as dívidas com empréstimos (11%).
Os setores que detêm os maiores percentuais de perdas são Beleza, Artesanato, Economia Criativa, Turismo e Moda, com quedas no faturamento que variam de 34% a 29%.
Considerando o porte dos empreendimentos, a pesquisa mostra que os Microempreendedores Individuais (MEI) são o grupo mais impactado (62% relatam queda de faturamento), com uma redução média de 29%.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a pesquisa traz uma informação importante: nenhum segmento da economia registrou piora em 2022. Porém, indica que o quadro geral ainda inspira cuidado e monitoramento constante.
“A inflação atingiu as pequenas empresas, em especial os MEI, quando eles começavam a se recuperar dos impactos da pandemia. É fundamental continuar apoiando esses empreendedores com políticas de crédito e com a possibilidade de renegociação de dívidas, tanto de empréstimos, quanto de impostos e fornecedores”, avalia.
Fonte: Sebrae.
#Multa
Postado na Castellar Assis para nossos clientes e interessados em contabilidade.
Comments