Foram realizados R$19,67 bilhões em saques a mais do que depósitos realizados.
A caderneta de poupança, aplicação financeira mais comum e tradicional no país, começou o ano com retirada recorde de R$19,67 bilhões a mais do que depósitos feitos no período.
Em janeiro houve o maior saque mensal da série histórica, analisada desde 1995, segundo informações do Banco Central (BC) divulgadas na última sexta-feira (4).
Esta foi a maior retirada líquida (diferença entre saques e depósitos) já registrada, batendo o recorde anterior que aconteceu em janeiro de 2020, com saques superando os depósitos em R$18,15 bi.
O aumento é esperado pelas instituições financeiras, já que o começo de ano é marcado por diversos impostos como IPVA, IPTU, material escolar, matrícula, além do acerto das contas parceladas que vem das férias e festas de dezembro.
Em dezembro houve a mudança na forma do rendimento da poupança, levando o brasileiro a começar a buscar outras opções de investimentos, influenciando também na retirada no primeiro mês de 2022.
Devido ao aumento da Taxa Selic, a aplicação mudou para render o equivalente à taxa referencial (TR) com um adicional de 6,17% ao ano, o que não foi suficiente para combater a inflação.
Para que a caderneta volte a ter rendimento positivo será necessária uma queda inflacionária ao longo do ano.
Fonte: Contábeis.
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